A semana começou com tensão no mercado financeiro, após um período de calma. O dólar segue em alta, atingindo R$ 5,73, com uma variação de 0,61%. As declarações do presidente norte-americano, Donald Trump, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, causaram inquietação no mercado.

Haddad havia feito uma declaração sobre uma possível mudança nos parâmetros do arcabouço fiscal, o que causou um breve pico de sensibilidade no dólar, que chegou a subir para R$ 5,77. No entanto, após o ministro esclarecer as suas declarações, o dólar desacelerou e voltou a operar em torno de R$ 5,73.

Mais tarde, o dólar subiu novamente após a declaração do presidente em que ele deseja impor um tarifa de 25% sobre o petróleo venezuelano importado por países que continuem a comprar petróleo da Venezuela. Isso afetaria também alumínio, automóveis e produtos farmacêuticos.

No mercado de ações, o Ibovespa, que é o principal índice da B3, fechou com uma perda de 0,77% e atingiu 131.321 pontos. Apesar de ter sido afetado pela realização de lucros, o mercado também foi influenciado pela conjuntura internacional. As taxas dos títulos do Tesouro norte-americano subiram, o que estimula a fuga de capital de países emergentes, como o Brasil.

A baixa volume de operações também contribuiu para a agitação no mercado. O mundofinanceiro espera que a semana retorne a estabilidade no início da próxima semana, após as declarações mais recentes do presidente Trump sobre a proposta de reforma do sistema tributário, o que pode ajudar a reduzir a incerteza no mercado. No entanto, a casa alta da orientação da economia internacional pode manter o mercado em tensão nos próximos dias.