O trimestre encerrado em outubro de 2023 registrou um recorde de empregos, com 103,6 milhões de trabalhadores, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso ocorreu graças ao desempenho dos postos com carteira assinada e sem carteira.

O número de empregados no setor privado com carteira (exceto trabalhadores domésticos) atingiu 39 milhões, o maior patamar da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. Os empregos sem carteira assinada também alcançaram um recorde, com 14,4 milhões de trabalhadores.

A população informal, que inclui trabalhadores sem carteira e aqueles por conta própria sem CNPJ, chegou a 40,3 milhões, um crescimento de 2,1% em relação ao trimestre anterior. A taxa de informalidade, que é o percentual de trabalhadores informais em relação ao total da população ocupada, foi de 38,9%.

Na comparação com o trimestre anterior, os setores que mais se destacaram na geração de postos de trabalho foram a indústria (2,9%), construção (2,4%) e outros serviços (3,4%). Nenhuma atividade apresentou queda nesse tipo de comparação.

A taxa de desemprego foi de 6,2%, a menor desde 2012. A população desocupada recuou para 6,8 milhões, o menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

O rendimento médio real do trabalhador (R$ 3.255) ficou bem próximo do recorde anterior, do trimestre encerrado em julho de 2020 (R$ 3.292). A população subutilizada, que está em busca de emprego ou que poderia trabalhar mais do que trabalha atualmente, chegou a 17,8 milhões, a menor desde o trimestre móvel encerrado em maio de 2015.

A taxa composta de subutilização (15,4%) foi a menor para um trimestre encerrado em outubro desde 2014 (14,8%). A população desalentada, que gostaria de trabalhar e estava disponível, mas que não buscou trabalho por vários motivos, somou 3 milhões, a menor população desalentada desde o trimestre encerrado em abril de 2016.

Em resumo, o trimestre encerrado em outubro de 2023 registrou um recorde de empregos, com um crescimento na população ocupada e um declínio na taxa de desemprego e na população desocupada. Além disso, o rendimento médio real do trabalhador e a taxa de subutilização também apresentaram melhoras.