O governo federal anunciou uma novidade importante para a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU): o número de mulheres que serão chamadas para a segunda etapa será igual ao de homens, tanto nas categorias em livre concorrência quanto nas de cotas. Essa decisão foi tomada com o objetivo de garantir maior inclusão e oportunidade para as mulheres, que representaram 56,2% das inscrições no último concurso, mas foram minoria na segunda fase em sete dos oito blocos de áreas de concurso.
De acordo com a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, a equiparação do número de mulheres e homens na segunda etapa não deve ser considerada uma reserva de vagas, mas sim uma política afirmativa para garantir que mais mulheres tenham a oportunidade de realizar a segunda etapa do concurso. A ministra destacou que as mulheres são as principais responsáveis pelo cuidado dentro de casa e que a aprovação delas foi mais concentrada na faixa etária entre 35 e 45 anos.
No concurso realizado em 2024, foi observado que, apesar de as mulheres representarem 54,6% das inscrições, apenas 39,3% delas foram para a segunda fase. Além disso, houve uma grande diferença entre o número de mulheres aprovadas em diferentes áreas de concurso. Por exemplo, no bloco de tecnologia, dados e informação, as mulheres ocuparam apenas 8,4% das vagas, enquanto no bloco de educação, saúde, desenvolvimento social e direitos humanos, elas representaram 60,3% das vagas.
A ministra também destacou que o governo está prevendo cuidados especiais para as mulheres durante os cursos de formação após a aprovação. Por exemplo, será exigido que os cursos tenham uma sala de amamentação e uma sala para as crianças ficarem com um responsável que possa cuidar delas. Isso visa garantir que as mulheres tenham condições de cuidar de suas responsabilidades familiares enquanto também tenham a oportunidade de se desenvolver profissionalmente.
A decisão de equiparar o número de mulheres e homens na segunda etapa do concurso é um passo importante para promover a igualdade de gênero e aumentar a participação das mulheres na administração pública. Além disso, a política afirmativa adotada pelo governo visa garantir que as mulheres tenham mais oportunidades de se desenvolver profissionalmente e contribuir para o desenvolvimento do país.
Em resumo, o governo federal anunciou que o número de mulheres que serão chamadas para a segunda etapa do Concurso Público Nacional Unificado será igual ao de homens, tanto nas categorias em livre concorrência quanto nas de cotas. Essa decisão visa garantir maior inclusão e oportunidade para as mulheres, que são as principais responsáveis pelo cuidado dentro de casa e que foram minoria na segunda fase do concurso anterior. O governo também está prevendo cuidados especiais para as mulheres durante os cursos de formação após a aprovação, com o objetivo de garantir que elas tenham condições de cuidar de suas responsabilidades familiares enquanto também tenham a oportunidade de se desenvolver profissionalmente.