A Marinha do Brasil resgatou, na quarta-feira (1º), o corpo de uma pessoa que estava no interior de um caminhão submerso no Rio Tocantins, após a queda da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Maranhão e do Tocantins. A estrutura, construída em 1961, desabou no último dia 22, causando o que parece ser o seu colapso mais grave desde a sua inauguração.
A operação de resgate contou com mergulhadores e dispositivos de reflutuação, e encontrou dois corpos, incluindo o resgatado, dentro do carro, totalizando 12 vítimas fatais confirmadas. Cinco pessoas estão ainda desaparecidas.
A Marinha divulgou um comunicado expressando solidariedade aos familiares e amigos das vítimas e fornecendo contatos para recebimento de informações sobre quaisquer situações que possam comprometer a salvaguarda da vida humana ou causar risco de poluição ambiental.
A ponte, construída em 1961, já não atendia ao aumento do fluxo de veículos e carga transportada pelo eixo, segundo o Ministério dos Transportes. A Polícia Federal abriu uma investigação para apurar as responsabilidades pela queda da estrutura, e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) instaurou sindicância para determinar as responsabilidades.
Para reconstruir a ponte, o Ministério dos Transportes contratou, em caráter emergencial, a empresa consórcio Penedo-Neópolis, composta pelas empresas Construtora Gaspar S/A e Arteles Construções Limitada, com um prazo de conclusão previsto para 22 de dezembro de 2025, um ano após o colapso da ponte.
A Agência Nacional de Águas (ANA) informou que a análise da qualidade da água indica que não houve vazamento de materiais perigosos, como agrotóxicos e ácido sulfúrico, que estavam a bordo dos caminhões que rolaram sobre a ponte.